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Governo e professores não entram em acordo e greve já dura 23 dias

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Odenir
Odenir de Jesus - SINTE-PI

No capítulo mais recente das discussões entre o Governo do Estado do Piauí e os servidores da Educação, que estão em greve há 23 dias, nada foi resolvido. A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica Pública do Piauí (Sinte-PI), Odeni Silva, conta que “não saiu nada de bom da reunião de hoje (21)”. Ela informa que o governo retirou a proposta de incluir a regência (uma gratificação da categoria) ao vencimento, mas pretende estabelecer o piso de R$ 1.451 para todas as classes, sem diferenciação.

“Eu nem considero isso uma proposta. O governador está desconsiderando toda a carreira, não dá para conceber que professores que estão se aposentando recebam o mesmo que professores das classes iniciais”, afirma a presidente. Na opinião de Odeni a secretaria estadual de Educação deveria trabalhar com mais transparência. “Eles deveriam mostrar as grandes distorções que existem na folha da educação”, denuncia.

As discussões para buscar um entendimento para o fim da greve dos servidores da Educação continuam na tarde de hoje. Representantes da secretaria de Educação e do Sinte estão reunidos para buscar uma solução conjunta para o fim da greve. Odeni ressalta o grande apoio dos professores ao movimento e informa que na manhã de quinta-feira (22), haverá uma nova assembleia no teatro de Arena.

A presidente do Sinte aponta uma causa principal para a greve dos servidores da Educação estar chegando próximo a atingir um mês sem uma solução: a desorganização do governo do Estado. “Eu vejo um Estado desorganizado, sem compromisso com a educação. Se o governador tivesse o objetivo de valorizar os professores essa situação já estaria resolvida”, relata. Odeni ainda acrescenta que, na sua opinião, “há má gestão e má utilização dos recursos destinados a educação”.

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