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Professores de instituições privadas de ensino do Piauí aguardam proposta para evitar uma paralisação

As negociações salariais estão marcadas para a próxima segunda-feira, com possibilidade de greve caso não se alcance um acordo

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O suspense da paralisação paira sobre as escolas e faculdades particulares do Piauí, após professores aprovarem um indicativo de greve para o dia 21 de junho. Agora, uma nova rodada de negociações entre os educadores e os representantes das instituições está programada para a próxima segunda-feira, dia 19 de junho.

A decisão sobre se a paralisação vai adiante depende do resultado dessas negociações, conforme explica Kléber Ibiapina, diretor jurídico do Sindicato dos Professores e Auxiliares da Administração Escolar do Piauí (SINPRO). Se as instituições de ensino não apresentarem uma proposta que contemple as demandas dos professores, a paralisação será mantida.

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Entre as demandas dos professores estão um reajuste salarial de 6% – as escolas, por outro lado, propõem um aumento de apenas 3,06% – e a manutenção de um desconto de 70% nas matrículas de filhos de professores em escolas do ensino infantil até o pré-vestibular.

A questão salarial é apenas uma parte do problema. Os professores também estão lutando contra o aumento da carga horária dos professores mensalistas de 20h para 30h, a remoção do anuênio de 1% no salário dos professores, a suspensão do pagamento por cada orientação de TCC, e a retirada das férias conjuntas de professores que trabalham em duas ou mais instituições de ensino.

Ibiapina ressalta que o reajuste proposto pelas escolas é insuficiente, dado que as mensalidades têm aumentado em média 200% a mais do que a inflação. Na segunda-feira, ele espera um reajuste salarial digno para os professores.

Ibiapina conclui alertando para a situação crítica dos educadores da educação privada e expressa o desejo de que a próxima rodada de negociações traga resultados favoráveis, preservando os direitos que foram conquistados pela categoria ao longo dos últimos 20 anos.


RESUMO DA NOTÍCIA:

  1. Professores de escolas e faculdades particulares do Piauí aprovaram um indicativo de paralisação para o dia 21 de junho. 2. As negociações entre o Sindicato dos Professores e Auxiliares da Administração Escolar do Piauí (SINPRO) e as instituições de ensino estão marcadas para a próxima segunda-feira.
  2. Caso as demandas da categoria não sejam atendidas, a paralisação será mantida.
  3. As reivindicações incluem um reajuste salarial de 6%, a manutenção de descontos para filhos de professores e a não alteração de direitos relacionados à carga horária, anuênios, orientação de TCCs e férias conjuntas.
  4. O diretor jurídico do SINPRO, Kléber Ibiapina, destacou que as propostas iniciais das instituições de ensino foram insuficientes, levando à possível greve.
  5. A situação dos educadores da educação privada é crítica e espera-se que as próximas negociações resultem em melhores condições para a categoria.
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