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Ministério da Integração financiará barragens subterrâneas no Piauí

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Visita a plantação de cajú (Foto:Francisco Leal)

Durante visita às culturas de mel e caju no sul do Piauí com o governador Wilson Martins, no último sábado (25), o secretário do Desenvolvimento Rural do Ministério da Integração Nacional, Sérgio Castro, anunciou que o Ministério financiará a construção de barragens subterrâneas no Estado. A primeira parcela para o início do projeto deve ser liberada em 30 dias pelo Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

A visita ao município de Picos e comunidades vizinhas foi motivada pelo desejo do Ministério da Integração Nacional em fazer o reconhecimento da área de produção e processamento do caju no Piauí, visando fortalecer a cajucultura na região, além de melhorar os arranjos produtivos locais. Representantes da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf) também estiveram presentes durante as visitas.

“Estamos desenvolvendo uma série de ações para aprimorar a cajucultura no Estado, como o programa de replantio de mudas para os produtores afetados pela estiagem, além do programa Água para Todos, por meio do qual estamos implantando cisternas e sistemas simplificados de abastecimento”, enumera Sérgio Castro, ao comentar que o Ministério assinou recentemente com o Governo do Estado do Piauí um convênio para distribuir água nos municípios, através da construção de pequenas barragens e barreiras.

Para o governador Wilson Martins, o apoio dado pelo Governo Federal é de suma importância para diminuir os prejuízos dos produtores da agricultura familiar no Estado. “Nosso desejo é fazer com que os órgãos federais conheçam de perto a realidade local, buscando assim soluções para fazer com que eles desenvolvam seus plantios e consigam garantir o sustento de suas famílias”, ressalta.

Visitas às culturas de caju e mel

Na oportunidade, o governador Wilson Martins levou o representante do Ministério da Integração para conhecer fábricas de suco de caju, uma mini-fábrica de cajuína, assim como um viveiro de produção de clones de cajueiro anão precoce e a Casa APIS, onde puderam acompanhar alguns dos processos realizados para que a colheita seja efetivada, bem como a finalização do processo de industrialização do mel e do caju, os quais são transformados em subprodutos para comercialização.

“Houve uma mudança na cultura agrícola do Estado. Antigamente se plantava o caju para colher a castanha. Hoje podemos encontrar somente na BR 020 duas fábricas de beneficiamento do caju, agregando um valor substancial à cadeia produtiva local, gerando muitos empregos através da agricultura familiar. Estamos consolidados na agricultura, na cajucultura e tenho certeza que vamos avançar em outras cadeias como a piscicultura”, afirma Wilson Martins.

 

Ascom

 

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