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Ministério Público Eleitoral ingressa com ação contra a deputada eleita Dra. Marina

A representação foi ajuizada pelo procurador regional eleitoral,Patrício Noé, que já no dia da eleição alertava para o risco da candidatada ser processado por suposto crime eleitoral.

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O Ministério Público Eleitoral ajuizou uma representação contra a deputada federal eleita, Marina Santos Batista Dias, a Doutora Marina (PTC). A representação foi ajuizada pelo procurador regional eleitoral,Patrício Noé, que já no dia da eleição alertava para o risco da candidatada ser processado por suposto crime eleitoral.

De acordo com o Ministério Público, santinho da candidata foram distribuídos em frente a Unidade Escolar Professor Darcy Araújo – CET Professor Darcy Araújo na zona Leste de Teresina. O caso chamou atenção porque só havia material de campanha da candidata. No dia da eleição, o procurador Patrício Noé chegou a afirmar que foram retirados “baldes de santinhos” do local.

O crime eleitoral também é conhecido como “voo da madrugada”. A suspeita é que o material tenha sido distribuído na noite anterior ao pleito do dia 07 de outubro. O objetivo seria influenciar o voto do eleitor.

Para o Ministério Público Eleitoral não há dúvida sobre a autoria e o prévio conhecimento da propaganda eleitoral. Segundo a representação,  houve irregular porque nos santinhos constam o CNPJ da gráfica, da candidata e a respectiva tiragem. Além disso, a grande quantidade de impressos despejados no local de votação, por si só, revela ser impossível que outra pessoa, além da própria candidata e representantes da coligação, pudesse dispor do material para distribuição no dia da eleição.

De acordo com a representação, a deputada eleita pode receber multa prevista no Art.37,§ 1º, da Lei das Eleições, caso não seja comprovada a remoção dos santinhos despejados irregularmente ou não se comprove idoneamente sua efetiva retirada.

Procurada pela nossa reportagem, Dra. Marina afirma que é inocente. Segundo ela, a distribuição do material irregular foi feita por adversários.  “Fiquei bastante indignada com a situação, não com a representação, pois o MP está fazendo o seu correto trabalho. Mas por terem jogado santinhos meus, ação que não foi ordenada por mim, até porque sou incapaz de jogar um papel de bombom no chão, quanto mais fazer um absurdo daquele. Atitude de algum irresponsável que queria me prejudicar, escandalizar o meu nome”, afirmou.

Fonte: Cidade Verde

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