Átila Lira diz que PSB terá candidatos em quase todos os municípios em 2016
O deputado federal Atila Lira (PSB), em entrevista ao Jornal do Piauí desta segunda-feira (01), declarou que o partido terá candidatos em quase todos os municípios piauienses nas eleições 2016, quando os eleitores irão votar para eleger os candidatos aos cargos de prefeitos e vereadores. Durante a entrevista, ele defende Rodrigo Martins, também PSB, para o cargo de Prefeitura de Teresina.
“Nós vamos ter candidatos em quase todos os municípios. Em Teresina, Rodrigo é o nosso candidato. Estamos juntos”, afirmou.
Átila Lira também comentou que importantes matérias serão votadas neste ano na Câmara dos Deputados. Dentre elas, a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) que, segundo o deputado, não deverá ser aprovada na Câmara. O Governo Federal está propondo a volta do CPMF, que já estava extinto há oito anos. A proposta do Governo Federal é de cobrar sobre todas as transações bancárias de pessoas físicas e empresas para ajudar a cobrir o rombo da Previdência Social.
“Dificilmente a CPMF será aprovada porque é um imposto, que muita gente está simplificando, mas não tem nada de simples já que ele tem efeito multiplicador sobre a economia. Não passa. Nós não podemos votar hoje matéria que vai aumentar o imposto do contribuinte. O sentimento é que o Governo vai ter que mudar a proposta alterando, por exemplo, a tabela de imposto de renda”, defendeu.
Impeachment
Logo no início das atividades da Câmara dos Deputados, que será nesta terça-feira (02), serão discutidas as regras da tramitação do processo de impeachment estabelecidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Para o deputado, o tramite colocado pelo Supremo, em um excesso de poder, alterou o regimento da Câmara, impedindo a escolha da comissão que irá julgar o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).
“Pela regra do Supremo, nós não precisamos votar porque a comissão será indicada. Nós vamos derrubar isso. Nós vamos votar logo em regime de urgência porque o Supremo não absoluto. O Supremo é um poder político também. Ele atendeu os interesses do Governo contra a Câmara dos Deputados mudando as regras. As regras não cai, mas vai reformar. Eu creio que o impeachment deve ser lá pra junho”, disse.
Rapidamente, Átila Lira disse ainda que os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, Eduardo Cunha (PMDB) e Renan Calheiros (PMDB) , respectivamente, deverão sair dos cargos de presidência antes do final deste ano.
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