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Engenheiro da região de Picos aparece em vídeo assediando mulher na Rússia

Luciano Gil é acusado de improbidade administrativa e já foi preso em operação da Polícia Federal por desvio de dinheiro público.

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O engenheiro civil do Piauí, Luciano Gil Mendes de Coelho, foi identificado como um dos torcedores que aparecem em um vídeo gravado na Rússia constrangendo uma mulher que aparentemente não fala português. Eles faziam piada de cunho sexual sem que a estrangeira entendesse nada do que estava sendo dito. O vídeo viralizou no Brasil e tem causado revolta.

Formado pela Universidade Federal do Piauí (UFPI), o engenheiro já foi inspetor no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Piauí (CREA-PI) e atuou na prefeitura de Araripina, em Pernambuco, além das secretarias de saúde e educação do Piauí como fiscal de obras. Ele é natural de Jaicós, na região de Picos.

O engenheiro foi um dos presos pela Polícia Federal na Operação Paradise em 2015 na cidade de Jaicós. Os presos eram suspeitos de participar de um esquema de desvio de dinheiro público na Prefeitura de Araripina.

VEJA O VÍDEO

https://youtu.be/olzflmQemOs

Outro torcedor identificado é o policial militar em Lages (SC), Eduardo Nunes. O ex-secretário de Turismo, Cultura e Esportes de Ipojuca (PE), Diego Valença Jatobá, também aparece no vídeo. Um dos rapazes chegou a pedir desculpa após a repercussão, mas não quis se identificar.

A Ordem dos Advogados do Brasil em Pernambuco (OAB-PE), divulgou nota de repúdio ao advogado pernambucano. Já a polícia de Santa Catarina disse que vai abrir processo administrativo contra o policial.

Engenheiro pede desculpa, mas se surpreende com reação

Mais um brasileiro foi identificado no vídeo machista gravado na Rússia, que provocou indignação geral. O engenheiro Luciano Gil Mendes Coelho, que nasceu em Jaicós, a 364 km de Teresina, no Piauí, reconheceu que houve exagero dos homens que assediaram uma mulher estrangeira e a fizeram repetir palavras chulas em referência ao órgão sexual feminino.

Em reportagem de Adriano Wilkson, do UOL, Luciano afirma que é casado, tem filha e que nunca agrediu nenhuma mulher. Disse, ainda, que não conhecia nenhum dos outros homens que aparecem no vídeo e que se encontrou com eles em um “clima de festa e carnaval”. “Somos pais de família, trabalhadores e vocês estão acabando com a vida da gente… Quem está brincando carnaval exagera um pouquinho na bebida e às vezes passa do ponto. Peço desculpas às mulheres que possam ter se sentido ofendidas, mas estão transformando um copo d’água em uma tempestade”, relata ele, que é dono de uma empresa de engenharia civil no Piauí.

Machismo russo

Os autores dos vídeos da Copa podem até sofrer algum tipo de resposta negativa em seus países de origem, mas dificilmente seu comportamento será censurado na própria Rússia, onde o machismo ainda é dominante e as mulheres encontram muita dificuldade em conseguir algum apoio.

Para começar, o país sequer possui alguma lei contra assédio sexual, e denúncias do tipo não são levadas muito a sério mesmo quando a vítima apresenta provas concretas.

Fontes: Cidade Verde, UOL e G1

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