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Famílias invasoras do Lousinho Monteiro são retiradas das residências

A maioria das famílias não cumpriram o prazo de 48 horas para desocupar os imóveis e tiveram que ser retiradas das casas.

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Em cumprimento a decisão proferida no último dia 20 de março pelo juiz federal Flávio Marcelo Sérvio Borges, o Banco do Brasil iniciou, nessa quarta-feira (11), a retirada das famílias que invadiram as casas do Conjunto Habitacional Lousinho Monteiro, em Picos.  Ao todo, 73 imóveis foram invadidos.

A maioria das famílias não cumpriram o prazo de 48 horas para desocupar os imóveis e tiveram que ser retiradas das casas.

Representantes do Banco do Brasil, oficiais da Justiça Federal e policiais federais participaram da operação de retirada dos invasores e reintegração de posse dos beneficiários que tiveram suas residências invadidas.

De acordo com a coordenadora de Habitação, Cláudia Mônica, o Banco do Brasil entrou com uma ação na justiça e conseguiu a reintegração de posse. “O juiz determinou e agora a ordem está sendo cumprida”, completou.

Desocupação das residências que foram invadidas – Foto: RiachaoNet

Cláudia informou ainda que os beneficiários que tiveram suas casas invadidas já estão ocupando a unidade habitacional. “Muitas casas estão deterioradas, mas o banco vai fazer uma reforma em 30 dias”, frisou.

Residencial Lousinho Monteiro – Foto: RiachaoNet

Umas das invasoras das casas do Lousinho Monteiro, Maria dos Remédios Santos, afirmou que ocupou o imóvel no último dia 21 de março e não tem para onde ir. Ela declarou que sua casa, localizada no bairro São Vicente, foi condenada em janeiro pela Defesa Civil por estar em um local de risco. “Muitas famílias que invadiram aqui necessitam e muitas pessoas que ganharam as casas não necessitam. Minha casa está interditada por estar em uma área de risco e está prestes a cair. Eu continuei lá porque não tenho condição de pagar aluguel, mas quando foi dia 20 de março uma parede caiu e não tinha como eu ficar mais lá e dia 21 eu vim pra cá pro Lousinho Monteiro. Vim por um ato de desespero”, disse.

Maria dos Remédios Santos mostrando o laudo da Defesa Civil – Foto: RiachaoNet

Ledeflan de Lima Araújo foi outro que invadiu uma das residências do Lousinho Monteiro. Ele declarou que também não tem para onde ir. “Estou quatro anos desempregado. Eu morava em uma casa de aluguel e saí de lá devendo quatro meses, porque não tenho condições de pagar. Viemos pra cá e não tenho lugar pra ir”, lamentou.

Ledeflan de Lima Araújo – Foto: RiachaoNet
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