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Iapep perderá gestão da previdência e será apenas plano de saúde

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O Governo do Estado está elaborando um projeto de criação de uma superintendência vinculada à Secretaria de Administração para gerir todos os recursos e ações da previdência do Piauí. A ideia é juntar todas as informações em um único setor para garantir maior controle de gastos com pessoal, incluindo ativos e inativos. Coma medida, o Instituto de Assistência e Previdência do Estado do Piauí – Iapep, vai ficar responsável apenas com a saúde do servidor.

Atualmente, o Piauí passa por uma crise no setor previdenciário que opera com um déficit de R$ 50 milhões por mês na arrecadação. À imprensa, o governador Wellington Dias já explicou que esse valor tem uma tendência a aumentar e a criação da superintendência seria uma das alternativas para solucionar a crise.

Franzé ressaltou ainda que será feito um recadastramento de todos os servidores do Piauí - Foto: Jailson Soares/O Dia
Franzé ressaltou ainda que será feito um recadastramento de todos os servidores do Piauí – Foto: Jailson Soares/O Dia

“Todo o cálculo atuarial (análise de risco) dos inativos e pensionistas vai ser administrado por este setor. Nosso foco será o equilíbrio financeiro da previdência pública piauiense”, informou Franzé Silva, secretário de Administração do estado. Ele acrescentou que o Estado pretende implantar uma nova filosofia na gestão de pessoas que atuam na máquina pública do estado. Para isso, é necessário um amplo estudo de como se encontra a situação do servidor piauiense.

“A gente vai fazer um recadastramento que vai englobar os ativos e inativos. Não será apenas uma contagem física, mas será um levantamento de toda a vida funcional do servidor. Desde a sua entrada no funcionalismo público até os dias de hoje. Vamos digitalizar cada um dos documentos, pessoais e funcionais e criar um banco de dados”, pontuou Franzé.

De acordo com ele, o recadastramento é fundamental para gerenciar onde está cada servidor, suas qualificações, as necessidades funcionais de cada um, em que áreas estão lotados e o governo também quer saber com precisão onde existem necessidades e o excesso de servidores. “Até agora o Estado não tem a preocupação sobre isso, cada secretaria cuida da vida funcional de seu servidor. Esse levantamento vai contribuir para que o Estado faça o diagnóstico dos recursos humanos e otimize os serviços”, finalizou o secretário.

Atualmente, o déficit previdenciário é apontado pelo governador Wellington Dias (PT) como o maior problema financeiro do estado. A vice-governadora Margarete Coelho (PP) é quem preside um grupo de trabalho para chegar a soluções dos problemas no setor.

Por: João Magalhães – Jornal O Dia

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