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Polícia descobre que membro do PCC foi enterrado na região de Picos

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[ad#336×280]Um túmulo em um cemitério encravado em pleno semiárido do Piauí está levando a Polícia a investigar se grupos criminosos estão se expandindo e criando células para fugir dos grandes centros onde já são considerados “manjados” ou mesmo diversificando os lugares para cometer mais delitos.

O que acendeu uma luz amarela na Polícia Militar foram as inscrições “Vida Louca e 1533”, na lápide do túmulo de um homem identificado apenas como Valdir, sepultado no cemitério do povoado Juazeiro do Secundo, no município de Jacobina do Piauí, distante 118 quilômetros  de Picos.

Para quem investiga grupos criminosos, a expressão “Vida Loka” (no túmulo está grafado com o português correto), significa uma pessoa que leva uma vida perigosa para dar o sustento a família, ou seja, uma vida no crime, ou seja, vida errante, as margens da lei, sem medida das conseqüências.

No túmulo de Valdir as indicações, que segundo a PM, ele era do PCC
No túmulo de Valdir as indicações, que segundo a PM, ele era do PCC

Em Teresina, em cadeias e até Centro Educacional Masculino (CEM), para aonde vão os adolescentes em infratores, a expressão “Vida Loka” é bastante conhecida.

Já os números grafados após a expressão Vida Louca é um código conhecido pela polícia de todo o País e presente na maioria dos presídios do Rio e São Paulo para designar o Primeiro Comando da Capital (PCC), o maior grupo organizado de criminosos do País controlado de dentro dos presídios brasileiros.

Segundo apurou a reportagem, os algarismos correspondem a sigla PCC conforme a ordem que as letras aparecem no alfabeto. Basta pegar o alfabeto e contar as letras até o 15 para perceber que o P é a correspondente a este número e o três corresponde ao C (A,B,C… etc).

O caso estava, até na semana passada com o capitão Felipe, comandante da Companhia da Polícia Militar em Paulistana, mas segundo informações obtidas pela reportagem, com jornalistas da região que pedem para o nome não ser divulgado, pois temem represálias futuras, a Juíza do município já foi comunicada pela PM, e inclusive já recebeu material produzido nas investigações, como fotografias do túmulo de Valdir.

Não só os jornalistas ouvidos pela reportagem, mas outras pessoas que não são do Juazeiro do Secundo, evitam falar sobre o assunto e até mesmo visitar o cemitério onde Valdir está enterrado. Acreditam que além dele, outras pessoas igualmente pertencentes ao PCC e bandidos assumidos, possam saber e matá-los.

Fonte: Diário do Povo do Piauí

 

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