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Vereador denuncia que filha teve atendimento negado em Santo Antonio de Lisboa

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[ad#336×280]Por Romário Mendes  e Maria Moura

O vereador José Antônio de Sousa, o Dezinho, denuncia que sua filha teve o atendimento negado na manhã da última terça-feira (6) no Hospital Municipal Pedro Vicente, no município de Santo Antônio de Lisboa, local em que vive o vereador e sua família.

Segundo o vereador, a sua esposa se identificou e apresentou o problema da criança para uma das médicas que atendia no momento, mas o diretor da unidade de saúde, Josafá Policarpo de Sousa Brito, teria informado que não havia mais vagas.

Para conseguir o atendimento, o parlamentar afirma que apelou para a consulta particular na cidade de Picos. Sobre a negativa do atendimento, ele alega que questões políticas estão relacionadas ao caso. “O pessoal nosso não votou no candidato a prefeito, a qual ele é colocado como diretor do Hospital, então ele não atende e sempre costuma fazer isso”, completa.

Dezinho registrou o boletim de ocorrência na Delegacia Regional de Polícia Civil de Picos e posteriormente fez a denúncia junto ao Ministério Público.

Outro lado

Vereador Dezinho - Foto: Romário Mendes
Vereador Dezinho – Foto: Romário Mendes

A reportagem do Portal RiachaoNet procurou o diretor do Hospital Regional Pedro Vicente e ouviu os esclarecimentos do gestor.

Josafá Policarpo afirma que em momento algum houve negativa no atendimento à filha do vereador e que os fatos estão sendo distorcidos pelo parlamentar. O diretor também nega a acusação de que motivações políticas resultaram no mal estar entre as partes envolvidas no fato.

O primeiro atendimento prestado à filha do vereador teria acontecido ainda na segunda-feira (3) à noite; o segundo atendimento foi iniciado já na manhã da terça-feira (4) pela manhã, mas não chegou a ser concluído porque o hospital só tem disponíveis 25 atendimentos e a cota já estava fechada no dia do desentendimento. Revoltada, a mãe da criança não aguardou que uma solução fosse apresentada e acabou procurando alternativas.

 “A atendente ainda chegou a pedir para que ela voltasse e aguardasse. Mas ela não quis mais receber o atendimento e foi embora. Depois ligou para o marido, que veio até aqui e conversou com algumas pessoas sobre o fato”, explica o diretor.

“A gente tem testemunhas, pessoas que estavam de plantão, e em nenhum momento houve a recusa do atendimento”, diz Josafá, acrescentando que o único pedido feito à esposa do vereador foi para que aguardasse mais um pouco enquanto a direção pudesse encontrar uma solução para o caso.

A esposa do vereador ainda teria danificado alguns veículos a serviço da secretaria de Saúde do município na saída do hospital.

Sala de Exames

O vereador fez ainda mais uma denúncia. Segundo ele, o diretor tranca a sala de exames equipada com aparelho de ultrassom do hospital quando precisa sair da cidade e deixa a chave disponível apenas a pessoas próximas.

Há quatro anos na direção do hospital, o diretor nega também essa denúncia e pontua que o equipamento custou mais de R$ 100 mil reais e que a sala é mantida fechada em virtude da preservação do espaço.

 

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