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Dica Unimed Picos: você conhece quais os tipos de hepatites e seus sintomas? Aprenda a prevenir-se

Se não tratada, alguns tipos de hepatite podem levar à morte.

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O mês de julho, na área da saúde, é conhecido como “Julho Amarelo”, período onde os profissionais de saúde, especialmente infectologistas, trabalham a prevenção às hepatites. O Portal RiachãoNet conversou com o médico Anderson Clayton, cooperado da Unimed Picos, que deu algumas dicas para que a população fique atenta à doença.

Existem cerca de sete tipos de hepatite: a autoimune; a não-viral, obtida pelo uso exagerado de bebidas e álcool; e as virais, que se dividem em A, B, C, D e E. Todas elas afetam diretamente o fígado e variam de casos mais simples aos mais graves, segundo explicou o infectologista Anderson Clayton.

“Hepato está relacionado ao fígado. Na medicina, tudo o que termina com o sufixo “-ite” é uma inflamação, então significa dizer que a hepatite é uma inflamação no fígado. Ela tem várias causas, entre elas, as causadas por drogas (como por exemplo, por álcool ou medicamentos) e as virais. As mais conhecidas e mais comuns são a A, B e C. D e E são mais raras. Tem a autoimune, que é quando o próprio corpo agride o fígado, sem uma justificativa normal. Todas elas podem se tornar graves, principalmente as três primeiras”, explicou.

O médico cooperado da Unimed Picos relatou que a hepatite A é o tipo menos grave, não tendo chance de virar crônica (cirrose). Ela afeta, principalmente, crianças e adolescentes. Já os tipos B e C são os mais graves e atingem os adultos, sendo obtida através das relações sexuais ou contato com sangue contaminado.

“A hepatite A é perceptível quando a criança ou adolescente apresenta olho amarelado, vomitando, falta de apetite e mal-estar. Ela penetra no paciente por alimentos ou água contaminada, então está mais relacionada à parte de higiene pessoal. Assim como vem, ela vai embora por conta própria. Ingerir líquidos e repouso são o tratamento básico. Já os tipos B e C podem evoluir para a forma crônica, ou seja, viver nas pessoas por muitos anos. Ela cronificando, pode levar à cirrose e, consequentemente, à morte. Ou seja, a cirrose pode ser causada pelo álcool, mas também pelas hepatites B e C. Para elas, existe o acompanhamento e tratamento à base de remédios. Com isso, o médico infectologista vai fazendo comparações sobre o estado de saúde do paciente”, detalhou.

Imagem: reprodução

Anderson Clayton relatou que os sintomas se apresentam, de forma geral, com dores abdominais na parte superior direita, onde fica localizado o fígado; aumento do volume abdominal; náuseas; vômitos; fraqueza; falta de apetite; emagrecimento; olhos amarelados; fezes claras e xixi mais amarelado.

Ele disse que para confirmar tanto a doença quando o estágio de avanço dela, são necessários exames de sorologia, sangue, de imagens e, em alguns casos, biópsias. “Uma gama de exames muito importantes que o médico tem que pedir todos”.

Como tratar?

Hepatites não-virais
“É uma hepatite em que há tratamento. É preciso se afastar da substância que causa a hepatite, seja álcool ou remédio. Tem muita gente que só se apoia em remédio, por tudo vai atrás de remédios. Quero chamar a atenção para os medicamentos naturais, as chamadas garrafadas. Tem muita planta que inflama o fígado, os rins, e as pessoas não sabem. Quanto ao tratamento, tudo vai depender de como foi o ataque ao fígado, mas pode ser tratada com repouso ou internação”.

Hepatite Autoimune
“A autoimune pode evoluir para óbito, mas é tratável também. Infelizmente, o maior problema no tratamento dela é a quantidade de medicação que a pessoa tem que tomar. Essa medicação baixa a imunidade do paciente, o que é um risco, mas é o tratamento que há”.

Hepatites virais
“De forma geral, sempre lavar as mãos, os alimentos; evitar comidas mal passadas; ou seja, ter o cuidado com a higiene pessoal. Os adultos também precisam usar sempre preservativo; as pessoas que fazem unhas precisam usar material próprio, porque vai ter contato com sangue; e as pessoas que fazem tatuagens precisam utilizar produtos esterilizados e descartáveis”.

A Unimed está localizada na Praça Félix Pacheco, 676, no centro de Picos. Telefone para contato: (89) 3422-3616.

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