[ad#336×280]Por Elayne Lilian e Maria Moura
Apesar da visita do delegado geral da Polícia Civil no Estado do Piauí, James Guerra, à cidade de Picos no início da última semana, as condições de trabalho dos policiais lotados no município ainda não melhorou. A reclamação é do diretor do Simpol regional de Picos, Joel Joaquim.
O diretor do sindicato sonha com a reestruturação da Polícia Civil o quanto antes, mas afirma que até o momento, houve mais promessas que ações práticas.
“O movimento continua como começou, porque poucas condições apareceram”, pontua.
De acordo com Joel, a única reivindicação atendida em Picos foi a regularização de alguns veículos. Mas, ainda segundo ele, os coletes e armamentos são os mesmos – vencidos e defasados, respectivamente.
Outra reclamação que ainda carece de resposta é a chegada de veículos específicos para transporte de presos.
“Não devemos escoltar e fazer transferência de presos em carros comuns, tanto para segurança do preso quanto para efetivação do serviço legal”, explica.
Sobre a onda de crimes que assola a cidade, o policial é enfático. “A sociedade está numa situação difícil porque existe a carência de segurança pública. O governo precisar investir, e não maquiar a situação tentando demonstrar que está tudo bem, querendo colocar a culpa muitas vezes na base, sendo que a base não está tendo nem a sua própria segurança, que são coletes, munições e contingentes”, diz ele.
Polícia Legal
O movimento “Polícia Legal” é uma ação de servidores da Polícia Civil que cobram do governo melhores condições de trabalho e salário compatível com as funções desempenhadas.
O diretor do Sinpolpi também denunciou que os integrantes do movimento têm sofrido retaliações por parte da Delegacia Geral, tendo suas escalas de trabalho alteradas e perdendo alguns benefícios, como adicionais noturnos.
Em entrevista coletiva na última segunda-feira (3), o delegado geral James Guerra informou que todas as mudanças na escala ocorreram para tornar mais eficiente o trabalho da polícia em Picos.