

Passando por mudanças recentes, a Associação dos Motaxistas de Picos (ASMOTAPI) enfrenta dificuldades na organização da categoria. Em entrevista ao Riachaonet, o presidente da entidade afirmou que falta união à classe.
Um dos problemas encontrados atualmente diz respeito ao novo fardamento, que após mais de quatro meses de lançado ainda não foi completamente abraçado pelos associados. A ASMOTAPI fez a doação de 335 coletes adquiridos com patrocínio de empresas privadas – número expressivo, mas insuficiente para atender à demanda de 408 profissionais ativos cadastrados pela entidade.
“É possível que aqueles que ainda não tenham o novo colete adquiram mediante compra”, explica Thon. Para ele, os associados da ASMOTAPI são exemplo de comportamento seguro no trânsito de Picos. “Hoje a classe de mototaxistas é a mais correta na condução de motos. Eles usam capacete e procuram atender todas as normas para garantir a segurança nas ruas e avenidas da nossa cidade”, diz ele orgulhoso.
O presidente da categoria ainda fez críticas e cobrou fiscalização por parte do poder público municipal. Segundo ele, é necessário que os itens exigidos para que o mototaxista trabalhe legalizado sejam fiscalizados com freqüência e seriedade.
“Falta autovalorização mediante a classe porque eles acreditam no comodismo dos órgãos que deveriam trabalhar na parte de fiscalização”, alfineta.
Em Picos, para ser legalizado o mototaxista precisa estar associado a ASMOTAPI e atender às seguintes exigências:
– Mínimo de dois anos de habilitação;
– 21 anos de idade;
– Curso de direção defensiva direcionado a motoboys;
– Comprovante de residência;
– Motocicleta com documentação em nome do mototaxista;
– Alvará junto à Prefeitura Municipal de Picos.
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