Da Redação
Em entrevista exclusiva ao Riachaonet, Doriedson Vieira, um dos organizadores da 11ª Vaquejada de Picos, fez uma avaliação do evento realizado no último final de semana e revelou detalhes sobre a edição 2012. Confira a entrevista.
Qual a avaliação que a equipe organizadora faz da 11ª Vaquejada de Picos?
A avaliação é muito positiva. Durante as seis edições que realizamos, posso dizer com certeza que essa edição da vaquejada foi a melhor de todas – vaqueiros e público me disseram isso.
Um grande público já era esperado para essa edição do evento, mas a quantidade de pessoas que passou pelo Parque de Exposição surpreendeu?
Superou todas as nossas expectativas. A gente esperava uma grande participação, claro, mas realmente ficamos surpresos. Em relação ao público principal, os vaqueiros, o interior do parque já não tinha mais como colocar tantos caminhões, não tinha mais espaço.
As parcerias são importantes para a realização de um evento desse porte?
Precisamos agradecer ao Samu, secretaria de Saúde, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal, Departamento Municipal de Trânsito, seguranças e toda a equipe que nos auxiliou para que tudo ocorresse com tranquilidade. Para realizar um evento como esse é necessário o esforço dos organizadores, mas sozinho ninguém faz nada. A gente conta com muita ajuda. Existem pessoas que ficam por trás das cortinas, mas que na verdade são fundamentais no evento.
Qual a chave para o sucesso da 11ª Vaquejada de Picos?
Ninguém deve pensar que a gente faz um evento desses apenas com o apoio da mídia. Existe o trabalho de um ano inteiro. No próximo sábado já estarei em uma vaquejada em Floriano representando o parque. O trabalho é intenso e contínuo e acontece no decorrer de um ano inteiro.
Em relação a edições anteriores, a participação dos vaqueiros aumentou?
A participação maior é sempre do vaqueiro amador. Se tivéssemos aberto a terceira senha – abrimos duas – teríamos 900 inscrições. A maior vaquejada do Brasil hoje tem uma premiação de R$ 200 mil e no máximo 1100 senhas, ou seja, bem próxima da Vaquejada de Picos.
A vaquejada é um esporte popular?
A vaquejada é praticada hoje por muitas famílias. Há quem marginalize a vaquejada, mas na verdade ela hoje tem uma participação bem familiar. Os caminhões são verdadeiros apartamentos montados. Os vaqueiros montam, inclusive, pensando na acomodação de suas famílias.
A premiação de R$ 80 mil foi o principal estímulo para os vaqueiros de outros estados?
A premiação agradou com certeza. Nós tivemos a participação de vários vaqueiros de destaque nacional, entre eles o Celso Vitório, um vaqueiro da elite que participa de grandes vaquejadas do Brasil e que já ganhou inúmeros prêmios. Todos os vaqueiros são importantes demais da conta para o sucesso de uma vaquejada.
Que pontos você destaca na Vaquejada de Picos?
A vaquejada foi encerrada cedo, a gente teve o privilégio de entregar a premiação no início da noite com grande presença do público, arquibancadas lotadas. Os shows também tiveram uma participação enorme, com muita gente. Só temos a agradecer ao público, aos amigos, pessoas que nos cederam tratores, pessoas que contribuíram direta ou indiretamente. Também queria agradecer ao prefeito Gil Paraibano, pois sem o apoio direto da Prefeitura Municipal de Picos jamais conseguiríamos realizar essa vaquejada. Agradecer ao governo do Estado, aos nossos patrocinadores, a Bombas Leão, Brahma, Nogueira, FriRibe, Neto Confecções, Weg, Encanto do Lar, Tigre, Ypióca, Óticas Riveliny e Coperlline, os patrocinadores oficiais da vaquejada. A gente agradece de coração a todos eles. Na divulgação tivemos o apoio da Rádio Liderança, Canal Rural, TV Diário, Portal Riachaonet, Jornal Total, Portal Vaquejada e muitos outros meios de comunicação que nos ajudaram a engrandecer o evento.
Quais os custos da 11ª Vaquejada de Picos?
É um evento caro, muito caro. Essa vaquejada em si teve um custo muito alto exatamente para que a gente pudesse apresentar um evento de qualidade. As despesas chegaram aos R$ 240 mil, aproximadamente.