[ad#336×280]Após um processo licitatório de mais de cinco anos, o Hospital Regional Justino Luz finalmente recebeu um tomógrafo no início do mês de junho. Mas o aparelho que custou cerca de R$ 1 milhão e era para ser um benefício a mais na saúde pública de Picos, vem sendo uma dor de cabeça para a administração da unidade de saúde e segue empacado nos corredores do hospital.
O diretor geral José Ayrton Bezerra diz que está lutando pela instalação do equipamento, mas o tomógrafo exige uma sala própria adaptada. A instalação exige que a secretaria de Saúde do Estado (SESAPI) faça um investimento avaliado em aproximadamente 70 mil reais num espaço próprio para o equipamento.
“O primeiro round foi a vinda do tomógrafo. Agora, o segundo round é trazer as instalações e adequar o hospital para que se possa instalar esse equipamento”. Segundo José Ayrton, o processo de licitação já está em andamento. Enquanto isso, o equipamento está parado e segue ocupando espaço nos corredores do hospital.
O diretor pede ajuda à “força política de Picos” para que o equipamento comece a ser utilizado o quanto antes e a compreensão da sociedade que a beneficiária dos serviços que já aguarda há muito tempo para usufruir desse serviço, já que “o processo licitatório foi longo o bastante”.
“A necessidade da instalação de um tomógrafo no Hospital Justino Luz salta aos olhos. Ele vem para proporcionar melhorias no atendimento e no apoio ao diagnóstico, principalmente nos casos de traumas do neuroeixo, cabeça e coluna”.
O diretor ainda afirma que com o equipamento há a possibilidade de que se façam exames sofisticados no próprio hospital. Para isso, basta apenas a instalação e capacitação de recursos humanos realizar o melhor proveito possível. “Esse equipamento atende perfeitamente as necessidades do hospital nos próximos 10 ou 20 anos”, pontua.
Ainda segundo o médico diretor, o processo licitatório já foi iniciado. Mas, enquanto o instrumento segue ocupando espaço nos corredores, todos os exames tomográficos continuam sendo realizados em clínicas particulares, “cerca de 40 a 50 por mês”, informa José Ayrton.